A Semana 30 de 2025 apresentou poucas mudanças nos principais indicadores econômicos brasileiros, com o Ibovespa e o dólar relativamente estáveis. No entanto, o cenário global e no Brasil continuou tenso, com destaque para a escalada das tarifas de Trump e a contagem regressiva para 1º de agosto, data crucial para a economia brasileira.
Estados Unidos: As vendas de novas moradias em junho ficaram abaixo do esperado, e o estoque de imóveis continua subindo, sugerindo que os preços ainda podem cair. O presidente Trump negou pressão para a renúncia de Jerome Powell (presidente do Fed), mas ele demonstra insatisfação com a taxa de juros. A próxima semana terá a aguardada reunião do Fed sobre juros. As bolsas americanas bateram recordes por conta do otimismo com acordos comerciais.
Europa: A produção industrial da Zona do Euro subiu 1,7%, mas a inflação anual na Zona do Euro, Reino Unido e Itália apresentou alta, gerando preocupação de que os juros não caiam. O Banco Central da Inglaterra manteve os juros inalterados em 2% ao ano. Há um aumento do endividamento no Reino Unido. A Europa está em contagem regressiva para um possível "pacote bilionário de tarifa" com os EUA, caso não haja acordo.
Ásia (China): A China continua a fazer a manutenção das taxas de juros. China e União Europeia fecharam acordos sobre "terras raras". As ações chinesas atingiram máximas em 3 anos, impulsionadas também por terras raras e turismo. Há a suspeita de que US$ 1 bilhão em chips de inteligência artificial da Nvidia foram contrabandeados para a China, apesar dos controles americanos. O país está tentando estimular sua economia, embora haja divergência nos indicadores de atividade.
Ouro e Petróleo: O ouro operou em leve queda devido ao acordo comercial entre Japão e Estados Unidos, mas continua com um retorno de 41% em 1 ano e 73% em 5 anos (em dólar), refletindo a tensão global. O petróleo caiu para o menor valor em três semanas, chegando a US$ 68 o barril, um patamar que historicamente provoca movimentos para elevar os preços novamente.
Cenário Político-Econômico: O Ibovespa e o dólar mostraram pouca variação, indicando que o mercado não está precificando um grande problema iminente. No entanto, a economia apresenta problemas: a dívida dos brasileiros ultrapassa o salário mínimo, o investimento direto caiu ao menor nível em 4 anos, e há um número recorde de recuperações judiciais. Apesar disso, a arrecadação federal bateu recorde no primeiro semestre, alcançando R$ 1,4 trilhão, mas as contas do governo federal continuam no vermelho. Há uma "contagem regressiva" para 1º de agosto, data em que as tarifas de Trump podem entrar em vigor. A postura do Presidente Lula, que se recusa a dialogar com Trump e faz "piadinhas", é vista como intencional e arriscada. O governo está usando o Ministro Geraldo Alckmin para negociar, mas ele é visto como "mal visto" no exterior. As tarifas ameaçam 110 mil empregos no Brasil, impactando setores como carne, mel, madeira, peixe, metalurgia e petróleo. Setores do agronegócio já veem suas vendas despencarem. Há rumores de um plano entre China, Rússia e Brasil para liderar a "desdolarização" global, o que agravaria a situação.
Selic e Inflação: O IPCA-15 subiu 0,3% em julho, puxado pela energia elétrica, e a inflação anualizada está em 5,35%, estourando o teto da meta. Há expectativa para a reunião do COPOM na próxima semana sobre a taxa Selic, que atualmente está alta e tem sido ineficaz para controlar a inflação.
Bolsa de Valores (IBOVESPA): O Ibovespa caiu muito pouco, fechando em 133.524 pontos, mostrando-se "tranquilo" apesar do cenário. O IFIX (Fundos Imobiliários) também teve uma leve queda.
Câmbio e Dólar: O dólar subiu, fechando em R$ 5,56, mas a variação foi pequena, o que sugere uma subestimação do risco pelo mercado.
Cenário Político-Econômico e Outros: A atividade econômica cresceu 5% em maio, o sétimo mês seguido de alta. O FMI fechou um acordo para entregar bilhões de dólares ao país. O Presidente Milei continua a privatizar empresas (como a de saneamento em Buenos Aires) e a reduzir impostos, o que tem impulsionado o crescimento. Ele é o segundo líder mundial com maior aprovação (57%), superando o Presidente Lula (32%). Empresas brasileiras voltaram a olhar para a Argentina, e o país está se alinhando aos EUA, fechando acordos comerciais (como a tarifa zero para 80% das exportações argentinas com Trump), em contraste com a postura de confronto do Brasil.
Foi uma semana muito boa. O JP Morgan começou a explorar empréstimos lastreados em criptomoedas. A XRP (criptomoeda) está se destacando, sendo avaliada como maior que Uber, BlackRock e Pepsico, aproximando-se do McDonald's. Apesar de grandes vendas de Bitcoin na semana (bilhões de dólares), ele se manteve resiliente, chegando a US$ 116.000. As altcoins sofreram, mas a semana foi considerada tranquila no geral.
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A próxima semana será crucial devido à contagem regressiva para 1º de agosto, data em que as tarifas de Trump podem ser implementadas. Isso pode gerar uma "tragédia econômica" no Brasil, com potencial perda de 110 mil empregos. O governo brasileiro é criticado por "brincar" com a situação, enquanto outros países negociam. A postura de confronto do Brasil com os EUA, liderando um movimento "anti-dólar", pode levar os EUA a usar o Brasil como exemplo de país que não colabora. Há um clima de incerteza que é "péssimo para a economia e para bens caros".