A semana 38 foi marcada por um cenário misto no mercado financeiro global e nacional, com a bolsa brasileira atingindo novas máximas e o dólar em queda, enquanto tensões políticas e econômicas persistem em outras partes do mundo.
Estados Unidos: A grande notícia da semana foi a decisão do Federal Reserve (Fed) de reduzir a taxa de juros em 0,25% pela primeira vez em nove meses. Embora seja um corte pequeno, ele é visto como um sinal de que a economia está no caminho certo e pode liberar capital para mercados de maior risco em todo o mundo. No entanto, as vendas no varejo e a produção industrial dos EUA subiram, o que pode atrasar futuros cortes. As tensões com a Venezuela e as discussões sobre o banimento do TikTok continuam no radar.
Europa: A economia europeia continua em um cenário de "empate", com inflação estável, mas produção industrial e vendas no varejo com pouco crescimento. A França, em particular, enfrenta uma nova onda de protestos contra cortes orçamentários, evidenciando uma crise fiscal em escalada, com a dívida pública ultrapassando 100% do PIB. A conversa entre Trump e Xi Jinping influenciou negativamente as bolsas europeias.
Ásia: A crise imobiliária na China continua a assombrar o país, com os preços de imóveis novos caindo e um desemprego alarmante entre os jovens. Para compensar, a China tem investido pesadamente em exportações de carros elétricos.
Ouro e Petróleo: O ouro continua sua forte valorização, com ganhos de mais de 90% em dólar nos últimos cinco anos, o que o torna um porto seguro para investidores em tempos de incerteza. O petróleo, por sua vez, caiu de preço após novas sanções da União Europeia contra a Rússia, um movimento que pode prejudicar a economia russa e, potencialmente, influenciar o desfecho da guerra na Ucrânia.
Cenário Político-Econômico: A taxa Selic foi mantida. Embora não haja uma redução imediata, a manutenção da taxa sem sinal de alta é um sinal positivo para o futuro. O desemprego no Brasil caiu para 5,6%, o menor nível da história. No entanto, ainda há aumento contínuo de gastos do governo em programas sociais, mesmo com a queda no desemprego. A prévia do PIB recuou, o que pode abrir espaço para a Selic cair. O presidente Lula estaria avaliando um investimento de R$ 30 bilhões nas Forças Armadas fora do orçamento, e a relação entre Brasil e EUA segue tensa.
Selic e Inflação: A Selic foi mantida, mas a tendência de queda dos juros americanos e uma prévia do PIB ruim no Brasil podem dar espaço para a Selic ser reduzida em breve, o que seria benéfico para os mercados.
Bolsa de Valores (Ibovespa): O Ibovespa bateu um novo recorde, encostando nos 146.000 pontos. Essa alta é impulsionada pela perspectiva de queda de juros global.
Câmbio e Dólar: O dólar em queda é visto como um sinal positivo, pois facilita investimentos no exterior e ajuda a conter a inflação.
Cenário Político-Econômico: A situação na Argentina é de grande preocupação. Apesar de um leve crescimento no PIB, o peso e a bolsa caíram, e o risco-país subiu para o maior nível em um ano. O dólar se valorizou 30% em relação ao peso argentino, sinalizando uma nova crise. O presidente Milei enfrenta uma forte oposição do Congresso, mas ainda é o líder com a melhor avaliação na América Latina. Essa crise pode beneficiar o Brasil, que é visto como um porto seguro para investidores que buscam alternativas na América Latina.
Notícias Relevantes: O Bitcoin corrigiu um pouco, mas continua com um bom movimento de alta, chegando a tocar nos US$ 116.000. O Canadá realizou a maior apreensão de criptomoedas de sua história, com mais de US$ 300 milhões confiscados, o que reforça a ideia de que países podem estar criando reservas de criptoativos sem a necessidade de compra direta.
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A perspectiva é de que o mercado continuará a reagir à queda da taxa de juros nos EUA. O Brasil pode se beneficiar do cenário de instabilidade em outros países emergentes, atraindo capital externo. No entanto, a tensão política entre os governos de Brasil e EUA pode gerar incerteza. O mercado também estará de olho nos desdobramentos da crise na Argentina e em seus possíveis reflexos para o Brasil.