A semana 43 trouxe um alívio parcial dos temores de inflação nos Estados Unidos, mas reforçou o cenário de instabilidade geopolítica e a pressão fiscal no Brasil. A alta popularidade do governo, apesar dos problemas econômicos, gera um paradoxo no cenário eleitoral.
Estados Unidos: A inflação ao consumidor subiu 0,3%, ficando abaixo do esperado. Essa notícia é vista como a mais importante da semana, pois permite que o Federal Reserve (Fed) considere cortes nas taxas de juros, o que impulsionaria a economia e os mercados globais.
O mercado imobiliário apresenta sinais de fraqueza, com o estoque de imóveis subindo e os preços de moradias usadas caindo em algumas regiões, devido às altas taxas de juros.
Geopolítica: O presidente Trump indicou que pretende fechar acordos comerciais com a China durante uma viagem à Ásia, o que ajudaria a acalmar a guerra comercial.
Tensão na América Latina: O Trump anunciou o 10º ataque a uma embarcação ligada a cartéis de drogas na América Latina e deslocou o melhor porta-aviões do mundo para a região próxima à Venezuela, intensificando a pressão sobre o regime de Nicolás Maduro.
Europa: A produção industrial da Alemanha caiu para o menor nível em 20 anos, um sinal da crise industrial no continente. As vendas no varejo na Zona do Euro cresceram pouco. A crise política na França continua, com o primeiro-ministro renunciando e sendo reconduzido ao cargo, em meio a protestos contra a reforma da previdência.
Ásia: O PIB da China perdeu força, crescendo 4,8% no terceiro trimestre. A venda de imóveis recuou 7,6% no acumulado do ano, e o fantasma da crise imobiliária (Evergrande) segue presente. O Banco Central chinês manteve as taxas de juros, mas planeja aumentar o apoio ao consumo para reaquecer a economia.
Ouro e Petróleo: O ouro se recuperou de uma queda no meio da semana, mantendo a valorização de 50% em um ano. O petróleo fechou em queda (na faixa de US$ 65 o barril) devido à expectativa de cessar-fogo no Oriente Médio, o que pode ajudar a derrubar a inflação global.
Cenário Político-Econômico: O Ibovespa fechou a semana em 146.000 pontos, um patamar que é visto como de potencial de alta, apesar dos desafios fiscais. O dólar teve uma leve alta, mas se manteve estável em R$ 5,39. O IPCA desacelerou, o que é um fator positivo que pode dar margem para o Banco Central reduzir a Selic.
Arrecadação Recorde vs. Crise Fiscal: A arrecadação federal de impostos atingiu o maior nível da história em setembro, impulsionada por alta de impostos (como o IOF e o boom das apostas). No entanto, a fila do INSS mais que dobrou sob o governo atual (atingindo 2,7 milhões), e a inadimplência atingiu o maior patamar da série histórica, evidenciando que o aumento de impostos não resolve os problemas sociais.
A Caixa Econômica está lançando sua própria Bet (aposta online), mirando um faturamento de R$ 2,5 bilhões em 2026.
O governo planeja extrair petróleo na Foz do Amazonas, em uma medida vista como contraditória para um governo com agenda ambiental.
Selic e Inflação: A desaceleração do IPCA é a principal notícia para a política monetária, pois aumenta a chance de uma redução da Selic, o que impulsionaria a economia e os investimentos.
Bolsa de Valores (IBOVESPA): O índice mostrou resiliência e estabilidade em 146.000 pontos, pronto para "explodir" em caso de um cenário fiscal mais favorável.
Câmbio e Dólar: O dólar em R$ 5,39 é visto como uma oportunidade para a dolarização de patrimônio.
Cenário Político-Econômico: A atividade econômica se recuperou e o país registrou um superávit comercial. No entanto, o Banco Central teve que vender dólares para estabilizar o câmbio. A desaprovação do presidente Milei atingiu 55,7% na véspera das eleições legislativas, e o apoio do presidente Trump a ele está condicionado à vitória. A derrota nas eleições legislativas representa um risco significativo para as reformas.
Notícias Relevantes: O Bitcoin se recuperou, voltando para a faixa de US$ 110.000, e várias altcoins valorizaram 20% a 40%, após o flash crash da semana anterior.
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A expectativa é que o mercado global respire aliviado com a possibilidade de corte de juros nos EUA. O principal ponto de atenção será o avanço do conflito EUA vs. Venezuela, dado o deslocamento de forças americanas. No Brasil, o foco será nos desdobramentos da alta popularidade do presidente Lula versus a crescente crise fiscal, com a pergunta no ar: o presidente buscará a reeleição sabendo que herdará uma "bomba" fiscal criada pelo próprio governo? A diversificação da carteira continua sendo a principal estratégia de proteção.